Vi essa propaganda e amei.
Infelizmente ainda se tem certo preconceito com pessoas com necessidades especiais, sendo considerados párias sociais. E fico muito feliz ver um trabalho que tenta desmistificar essa idéia. (lembro ainda do vídeo do Carlinhos vide fim do post). Essas crianças são subestimadas, mas já mostraram que são capazes de trabalhar, aprender.
Familiares de crianças especiais devem tratá-las como qualquer criança, e não como doente. Sempre estimulando, com carinho, atenção, dando apoio em estudo e outras atividades e principalmente a socialização. Só quem tem um parente assim sabe o quanto elas são realmente especiais, mas não no significado pejorativo e sim com o significado do dicionário (notável, excelente), meigas, carinhosas.
Há quase 100 anos atrás Freud em seu livro O narcisismo (1914) já dizia que devemos rever a necessidade que temos de desejar o outro conforme nossa própria imagem e respeitar o diferente de mim. Temos uma taxada “normalidade” e aquilo que sai de suas regras é deixado à beira da sociedade. Mas esquecemos que o que nos faz uma espécie, a meu ver, linda é nossa diversidade, não existe um ser humano igual o outro. Assim não existe o normal e o diferente, e sim o taxado, pré-determinado e que não nos deixa crescer mentalmente.
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