sábado, 19 de março de 2011

Auto estima

A forma como sentimos em relação a nos mesmos tem grande interferência nas nossas experiências, como agimos e como interpretamos os acontecimentos na vida profissional, pessoal, nos relacionamentos interpessoais.
A auto estima é a soma de confiança em si mesmo, auto-respeito, segurança em si mesmo e nas próprias possibilidades. Ela esta muito relacionada à concepção da nossa capacidade de lidar com os problemas cotidianos e o direito de ser feliz. Ou seja, uma auto estima elevada nos vemos merecedores da felicidade. A baixa auto-estima faz o individuo se sentir inadequado, culpado por todos os problemas da vida e comportamentos alheiros.
Desenvolver a auto-estima é perceber que somos merecedores da felicidade, capazes de enfrentar os problemas apresentados no dia-a-dia, com confiança, buscando atingir nossas metas e se realizar.



Nas palavras de Branden, N(1996):
Quanto maior a nossa auto-estima, mais bem equipados estaremos para lidar com as adversidades da vida; quanto mais flexíveis formos, mais resistiremos à pressão de sucumbir ao desespero ou à derrota.
Quanto maior a nossa auto-estima, maior a probabilidade de sermos criativos em nosso trabalho, ou seja, maior a probabilidade de obtermos sucesso.
Quanto maior a nossa auto-estima, maiores serão as nossas possibilidades de manter relações saudáveis.”
Ou seja, se você se ama, se respeita e se acha capaz, mais facilmente saberá lidar com os problemas da vida, como o fim de um relacionamento amoroso, sentir-se útil no trabalho, entre outros.
O grande problema e que esperamos algo acontecer, algo vindo de fora para sentirmos confiante, capaz, e esquecemos que isso vem de dentro. O consideramos que a auto-estima esta relacionada em ser perfeito fisicamente, se achar lindo, sem defeitos. Isso não é auto-estima, e sim narcisismo.
Ter auto-estima é se ter auto-aceitação. O que não significa não ter vontade de mudar, evoluir.  E sim ter consciência do que somos, pois quando não aceitamos, fugimos, negamos, escondemos aquilo renegado. Deve-se assim viver conscientemente, ou seja, reconhecer a realidade para poder assim tomar uma atitude.
A forma que você pensa a respeito de seu comportamento também interfere no seu auto-conceito positivo, a culpa atrapalha a auto-estima. Nossos atos e erros dever servir de aprendizagem e não de motivo para sofrimento e auto-condenação.
Além disso, devemos aceitar a responsabilidade pela a nossa própria vida. “Na medida em que passamos de uma orientação passiva para uma ativa, gostamos mais de nós mesmos, confiamos mais em nós e nos sentimos mais competentes para viver, mais merecedores da felicidade” (Branden, 1996). Somos responsáveis pelas nossas escolhas, atos, não estamos à mercê do mundo. Assim, tornando responsáveis necessitamos de viver de forma produtiva, agir para obter o que queremos.
Viver uma mentira, distorcendo a realidade da nossa experiência ou a verdade do nosso ser causa um efeito muito negativo em nossa auto-estima. Devemos ser honesto com nos mesmo, aceitar o que sentimos, pois assim saberemos nossas necessidades e desejos.




Um comentário:

  1. Vanessa,adorei seu post sobre auto-estima!!! Gracas a Deus, minha auto-estima anda boa rsrs... mas lendo um post desses, fica ainda melhor!!!
    Grande abraco e, qd puder, escreva mais posts sobre psicologia e comportamentos humanos... acho super interessante!!!

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